segunda-feira, dezembro 22, 2008

Tou como quero!



Se existe uma época do ano que realmente gosto é desta...o Natal!
Nem sou nada dada a esta coisa das festas tradicionais mas o Natal tem um encanto especial. O frio, as músicas de Natal, aqueles presentes que surpreendem pelo significado que têm, as comidas e os doces...ai os doces... :) Estar com as pessoas que mais amo e vê-las sorrir é tudo o que preciso para ser feliz!!


Feliz Natal para todos

domingo, dezembro 07, 2008

Constatações




Caminhamos sobre falsas promessas como quem caminha entrando num rio sem fundo, num flutuar de nada. E continuamos em frente mesmo sabendo que as forças se irão perder…mesmo sabendo ser impossível retornar. E mesmo assim avançamos com vontade, em direcção ao desconhecido… é ele que nos fascina, que nos seduz, que nos enfeitiça a razão…razão essa que só nos dá a acreditar, poder ser feliz lá…no desconhecido, no incerto.

Bem no fundo do teu olhar há uma luz de pedra que quebra a alma de quem te olha…e sem piedade sugas todo o calor de cada um desses olhares…sem qualquer remorso ou vontade…apenas porque sim, apenas porque é assim. Deixando somente a escuridão em troca…roubando o tudo que era tão pouco e dando tanto de nada.

quinta-feira, dezembro 04, 2008

4 de Dezembro...dois anos depois


Dois anos depois e ainda continuo por cá…agarrada à mesma luta! Desesperada? Nada disso, já passei essa fase à muito. Passei pelo desespero, incompreensão, auto piedade, raiva, dor…mas tudo isso passou. No entanto todos esses sentimentos serviram de muito para o meu engrandecimento e hoje, mesmo continuando esta luta sou já uma vencedora e uma grande sortuda. Tenho a sorte de conseguir encontrar a felicidade todos os dias nas coisas mais simples da vida.

sexta-feira, outubro 31, 2008

E que tal mudar de cara?!
De cara, de espírito…de cor, sim porque esta história de preto está a ficar escuro de mais. E para escura basta a vida e os problemas de todos os dias.
Fartei-me…quero cor na minha vida e na cara deste blog também.
Bem mas e agora…que cor??? (era por isso que antigamente estava a preto)
Tomar decisões nunca foi o meu forte…ter de fazer escolhas pior ainda…normalmente quero sempre tudo o que não tenho e nada do que posso ter (sim sou a pura gaja complicada)

E pronto, para já fica assim!! (veremos até quando)

segunda-feira, outubro 06, 2008

Pensamentos do passado...

E embora eu pergunte
Já não quero saber...


(02/10/2005)
" De nada me valeram, os que vieram depois do que entre nós não houve. Por tua causa perdi o olfacto e o paladar e todos os homens me sabem ao mesmo. Procurei-os nos antípodas de ti e cuidei de escolher formatos e feitios que não os teus, numa fuga em frente, como se. Nuns casos, diverti-me; noutros, arrependi-me, mas sempre a porcaria do coração aos solavancos, a malbaratar-me em entusiasmos pré-fabricados, que cansaço. Quiseram-me muito e tratam-me bem, mas vai dar ao mesmo porque não tenho escolha: passados dias, e a minha carne rejeita-os como se o transplante falhado de um órgão estranho. Por tua causa tornei-me puta, se não me queres é porque não presto. Abro-lhes as pernas e o sorriso, finjo que gosto de sushi, que prefiro as rendas ao cardado do algodão e que os saltos altos não me magoam quando ando. Mas ponho-os a todos com dono antes de o sol nascer: deixo-me escorregar, encostada à porta da rua que acabei de lhes fechar na cara, a odiar o rasto que deixaram no meu corredor. Não há nada de transcendente no prazer que me dão: come-se quando se tem fome. Quanto ao resto, amo-te sem o menor indício de desespero; apenas deixo que a tristeza me faça cócegas numa ou outra lua nova, e é se me distraio. Não tenho qualquer esperança de que tu um dia qualquer coisa, pois foges de mim como o diabo da cruz e é assim que deve ser. Quem sabe só me interessas enquanto obstáculo intransponível contra o qual gostaria de chocar, esparvoada, algures ainda neste tempo de vida. És um empata, o meu empecilho de estimação, um chove não molha que me embaraça e me troca as voltas, mas eu já não saberia viver de outra maneira. Tenho cá dentro a persistência devota de uma mulher de província, enganada pela lábia de um caixeiro-viajante, que gasta as horas num desvelo obsessivo para com o filho ranhoso que é a cara do pai. "

escrito por a. em Um amor atrevido

quarta-feira, março 05, 2008

Carrego nos dias uma alma cada vez mais pesada, mais difícil de suportar…Os suspiros são cada vez mais, a dificuldade em respirar maior. Já esqueci o medo e a vontade…agora pertenço apenas no estar, sem uma razão. Afinal não há explicação para tudo e nem tudo tem uma razão de ser, é somente e basta! Saturação…sem vontade de ir, sem vontade de ficar…

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Faz-me Falta


Faz-me falta o tempo das descobertas…
De acreditar nas mentiras, de sorrir porque sim e chorar porque não…
De correr porque quero, de ficar porque não sou capaz…
Faz-me tanta falta a inocência perdida.
Faz-me falta o aperto no peito, o arrepio na pele, o medo, a vontade…a inconsciência!!
Ir em frente sem pensar como voltar para trás…
Correr e sentir vento no rosto, ouvir-te gritar por mim…
Enrolar-me na areia, sentir-me dona do mundo e adormecer de cansaço…feliz.